Para a maioria das mães que acabaram de ter o primeiro filho, o mundo passa a dividir-se entre o filho e os outros, sendo que nos outros estão incluídos: marido (companheiro), pais, irmãos, avós, amigos...
Uma grávida imagina que o seu filho irá passar a ser o centro da sua vida. O que pode, no entanto, surpreendê-la é o espaço interno que o filho passará a ocupar. Não se trata de amor, mas de espaço. Continua-se a amar as outras pessoas, mas sobra muito pouco espaço para elas, nos primeiros meses. E isso pode ser assustador.
Os bebés vêm programados para nos absorver, o que garante a sua sobrevivência e a qualidade dos seus cuidados.
Ao fim de uns meses, enfim, a paz volta a reinar. A mãe continua a amar o filho todos os dias mais um bocadinho (se é que isso é possível), mas volta a ter espaço novamente para as outras pessoas que também ama. E assim a vida começa a aproximar-se da normalidade.
Ao fim de 6 meses ainda quase não sobra espaço para os outros. E é tão bom assim.
ResponderEliminarAproveitar enquanto ela não diz que precisa de espaço. Eheh.
Pois é Ana, é tão bom...
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