terça-feira, 29 de novembro de 2011

O Pai



(este é tão bom ou melhor que o "Coração de Mãe", também da Planeta Tangerina)




Se há coisa que me emociona, é ver o meu filho com o pai.

A reacção é totalmente diferente das reacções que tem comigo e com outras pessoas (avós, tio). Arrisco a dizer que o pai é a luz da sua vida!

Quando o vê (o que acontece amiúde, não é um miúdo que esteja pouco com o pai), o rosto dele ilumina-se. Todo o seu corpo responde ao sorriso do pai, braços, pernas, cabeça, tronco. É um estremecimento, uma paixão.

A clássica frase "o pai representa a expectativa da brincadeira", aplica-se plenamente cá em casa. As brincadeiras do pai são muito mais entusiasmantes que quaisquer outras. Os olhos desafiadores do David para o pai, sempre que este está no seu campo de visão (mesmo que esteja a fazer outras coisas e não lhe esteja a dar atenção), demonstram toda a referida expectativa.

Ele espera que o pai seja só dele e confia totalmente nele. Sabe que não vai cair, quando é atirado ao ar. Sabe que se pode atirar para trás, porque há sempre uma mão a segurá-lo.

Fico feliz por saber que cresce com esta certeza.

Se há coisa na qual acertei, foi na escolha do pai. Sem dúvida, o melhor pai do mundo.




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